A A serigrafia como agente de integração e acessibilidade: uma pesquisa experimental de pessoas com deficiência visual em São Paulo
Resumo
Como resultado de grande aumento de doenças diretamente ligadas à disposição oftalmológica ou ainda aquelas que ao longo de sua evolução impactam na saúde ocular, como o diabetes, segundo o Conselho Brasileiro de Oftalmologia (2018). O aumento de pessoas com deficiência visual em 2010 estava em cerca de 6,5 milhões, sendo 582 mil cegas e 6 milhões com baixa visão. Nos últimos anos, apresentou aumento significativo, isso impacta diretamente em meios de garantir acessibilidade para as tarefas diárias, além de buscar possibilidades de acesso a convívio social e oportunidade no mercado de trabalho para essas pessoas (INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA, 2010). Neste estudo, a partir da análise da necessidade recorrente das pessoas com deficiência, utilizando de pesquisa aplicada e experimental, buscou-se criar mais um campo de atuação social e de mercado de trabalho, trazendo com a técnica de serigrafia, a prática e dinamismo de recursos para pessoas com deficiência visual. O estudo discorre sobre as etapas de execução de uma proposta de oficina e aprendizado da técnica gráfica para o público estudado, além de demonstrar as etapas para tal desenvolvimento. Na parte final do estudo é possível identificar que fundamentando-se no método e acompanhamento realizados, as oficinas de serigrafia trazem a possibilidade de integração e experiência às pessoas com deficiências visuais e também potencializa a valorização e pertencimento do indivíduo.